Unverkalt anuncia terceiro álbum com participação de Sakis Tolis, vocalista da banda Rotting Christ

Maria Correia
há 1 hora
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O Unverkalt acaba de anunciar seu terceiro álbum completo.Essa banda ainda possui uma visão cinematográfica, mas embora os vocais limpos e impressionantes de Dimitra Kalavrezou continuem sendo sua característica principal, este álbum abandona o véu de veludo em favor de um véu mais sombrio.

O UNVERKALT é atraído pelo limite. Desde que emergiu do underground, a banda de post-metal alemã com raízes na Grécia tem equilibrado uma atmosfera ilimitada com um peso sufocante. Seu terceiro álbum, e o primeiro desde que assinaram com a Season of Mist, não segue nessa direção, mas mergulha na escuridão que sempre esteve à espreita. Héréditaire levanta o véu de nossa existência amaldiçoada. O que emerge é a oferta mais pesada e sincera do Unverkalt.

“Nosso objetivo sempre foi mesclar elementos mais suaves e românticos com o caos extremo. Com Héréditaire, esse momento chegou”, diz o guitarrista e principal compositor da banda, Themis Ioannou. “Este álbum é um lamento por algo muito mais antigo que a nossa própria existência. Ele fala sobre o que permeia as gerações, buscando uma resposta para uma pergunta onipresente: O que carregamos que nunca nos pertenceu?”

Assista ao vídeo de “Die Auslöschung” no canal do YouTube da Season of Mist.

Desde o início, o Unverkalt nasceu da vontade de dar vida à dor. Em 2017, Ioannou fundou a banda com a vocalista Dimitra Kalavrezou, na esperança de criar algo visceral e de intensidade crescente, devastador e delicado ao mesmo tempo. Seu álbum de estreia cumpriu essa promessa: "...tão fascinantemente belo que você precisará mergulhar fundo para digeri-lo", escreveu a Metal Hammer Grécia, maravilhada com L'Origine du Monde. "Facilmente no top 10 de 2020".

Os vocais limpos e enigmáticos de Kalavrezou continuam sendo uma das características definidoras do Unverkalt. Mesmo tremendo sob o riff monolítico de “I, The Deceit”, seu desprezo por aqueles que assistem ao mundo queimar se intensifica quando forjado ao lado de seu irmão de armas ateniense, Sakis Tolis, do Rotting Christ. Mas, à medida que o álbum se aproxima do fim, Héréditaire termina envolto em dúvidas sobre o futuro. “Banhado em mentiras / Podemos melhorar as coisas?”, ela questiona antes de desaparecer no rastro trêmulo deixado por “Maladie de 'Esprit”.